“É cedo para falar em conexão com outras quadrilhas”, diz secretário

“É cedo para falar em conexão com outras quadrilhas”, diz secretário

Coronel Álvaro Camilo afirmou que a reação da polícia foi rápida, mas destacou que grupo é organizado

R7

Pessoas foram usadas como escudo humano no assalto a agências bancárias em Araçatuba, no interior de São Paulo

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O coronel da Polícia Militar, Álvaro Camilo, que está como secretário em exercício da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, afirmou que a reação da polícia foi rápida após os ataques a agências bancárias em Araçatuba, no interior do estado.

"Fizemos uma força de reação rápida embora eles tenham tentado não deixar a polícia agir. Tivemos duas trocas de tiros, com um infrator morto, um ferido e um preso. Também houve cinco vítimas, sendo dois mortos na ação dos criminosos e três feridos. Um deles é morador de rua e mexeu nos explosivos", afirmou o secretário.

Participaram da ação, mais de 20 criminosos em mais de 10 veículos, que são periciados. O grupo manteve reféns e queimou carros para impedir a aproximação da polícia.

"Há indícios de que a tropa é organizada e tenha feito treinamento para agir. Ainda é cedo para fazer qualquer relação com outras quadrilhas existentes. Vamos focar nas investigações", ressaltou o coronel da PM.

Operação

Segundo a polícia, são mais de 350 homens em Araçatuba. A cidade está cercada para tentar prender os demais suspeitos. Participam das buscas 4 Baeps (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), Goe (Grupo de Operações Especiais), Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) e a Polícia Civil colhe digitais para identificar os envolvidos nos ataques. Dois helicópteros Águia da PM vasculham a região.

Um dos pontos atacados por criminosos foi o Seret, uma espécie de tesouraria para distribuição de recursos do Banco do Brasil. "Nós não sabíamos do volume financeiro lá. De qualquer forma, foi uma ação com informação privilegiada e a investigação está caminhando para chegar aos autores", destacou o secretário.


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