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Ação contra rede de lavagem de dinheiro termina com quatro pessoas presas

Foram sequestrados entre R$ 4,5 a R$ 5 milhões em bens

Apreensão de R$ 30 mil foi feita durante operação no Vale dos Sinos | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

A operação Borgata, desencadeada na manhã desta sexta-feira no Vale dos Sinos, terminou com a prisão de quatro pessoas e a apreensão de R$ 30 mil. A ofensiva desarticulou uma quadrilha ligada ao tráfico de drogas que elaborou um esquema de lavagem de dinheiro. Além da quantia apreendida, foram sequestrados entre R$ 4,5 a R$ 5 milhões em bens. Conforme a investigação da Polícia Civil, o grupo chegava a faturar R$ 500 mil por semana.   

As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom e Porto Alegre. Em cinco meses de apuração, a Polícia Civil descobriu que líderes deste grupo, que estão recolhidos ao sistema prisional, utilizam uma rede de laranjas para realizar a ocultação de bens adquiridos com dinheiro proveito do tráfico internacional de drogas e sua distribuição interna no Rio Grande do Sul.   

Os chefes da organização ainda seriam responsáveis por controlar o comércio de entorpecentes em cidades do Vale do Paranhana e na Serra. O grupo ainda realizava operações logísticas de entrada de drogas e armas em solo gaúcho, além de ordenar execuções de homicídios nestas regiões.  

Laranjas 

Conforme a Polícia Civil, eram utilizados familiares, comparsas e amigos sem antecedentes criminais para adquirir bens de alto padrão ao longo dos últimos anos, obtidos com o dinheiro da distribuição interna de drogas para todo o Estado do Rio Grande do Sul. O grupo realizava e dissimulava negócios jurídicos, como contratos fraudulentos e efetuando transferências de veículos e bens imóveis entre si, bem como possuindo pequenas empresas para gerar aparência de ganhos lícitos. Dessa forma, eram movimentadas grandes quantias de dinheiro em espécie. 

Segundo o delegado Adriano Nonnenmacher, titular da Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro do Denarc, foi realizada uma investigação na rede de lavagem de dinheiro, tendo em vista as movimentações mensais de capital entre as células estaduais da organização criminosa. O grupo estava entre os principais fornecedores de drogas para o Estado nas últimas décadas.       

Correio do Povo