Acusado de matar Elaine Maria Tretto está na lista da Interpol

Acusado de matar Elaine Maria Tretto está na lista da Interpol

Homem, denunciado pelo Ministério Público, teria agredido e asfixiado a vítima enquanto ela dava aula de catequese

Correio do Povo

Crime ocorreu na noite de 31 de agosto de 2017

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Foragido desde setembro de 2017, o empreiteiro acusado de matar a esposa, a catequista Elaine Maria Tretto, finalmente está na lista de procurados da Interpol. O nome, foto e dados constam da lista vermelha do órgão policial internacional desde a sexta-feira passada. Em fevereiro passado, ela havia sido denunciado pelo Ministério Público pelo crime ocorrido na noite de 31 de agosto de 2017 em Estância Velha, no Vale do Sinos. 

Conforme a denúncia oferecida à Justiça, apresentada pelo promotor de Justiça Bruno Amorim Carpes, o assassinato foi cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por razões da condição do sexo feminino. O homem também foi denunciado por constrangimento ilegal aos quatro alunos que estavam no local e por possuir e manter arma de fogo e munição sem permissão. O caso foi investigado pela Polícia Civil.

Na manhã desta segunda-feira, o titular da DP de Estância Velha, delegado Luiz Fernando Nunes da Silva, lembrou que o pedido havia sido solicitado pela delegacia. “Como a gente não conseguiu localizar ele, não queremos cair na omissão. Estamos tentando todo esse tempo, todas as alternativas….Ele tem pouco dinheiro e deve estar sozinho em algum lugar”, explicou.

Por volta das 19h de 31 de agosto de 2017, no interior da Paróquia Nova Estância, em Estância Velha, o acusado ingressou no local com a cópia da chave. Armado, surpreendeu a vítima durante a aula de catequese, amarrando e amordaçando os alunos.

Em seguida, vendou os olhos da vítima, amordaçou-a e atou seus punhos com anilhas plásticas. Depois, ela foi arrastada até o banheiro, espancando-a com inúmeros golpes no rosto, tórax e membros. A vítima foi então asfixiada com um laço de corda ao redor do pescoço.

Segundo as investigações, a vítima queria o divórcio e, como o denunciado não queria partilhar o patrimônio comum do casal, decidiu cometer o assassinato. O delegado Luiz Fernando Nunes da Silva recordou que o casal vinha tendo divergências há muito tempo.

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