Acusado de matar padre em Tapera passa a cumprir prisão preventiva

Acusado de matar padre em Tapera passa a cumprir prisão preventiva

Jairo Kolling cometeu o crime no fim de maio

Rádio Guaíba

publicidade

A juíza Marilene Parizotto Campagna, da Comarca de Tapera, converteu em prisão preventiva a prisão domiciliar do acusado de matar o padre Eduardo Pegoraro e de tentar assassinar a própria companheira, Patrícia Kolling, em 22 de maio, no município do Norte gaúcho. Convicto de que ela tinha um relacionamento extraconjugal com o religioso, Jairo Paulinho Kolling invadiu a Casa Canônica, atingiu o padre com um tiro no peito e a mulher com um disparo no pulmão. Depois, tentou se suicidar, com um tiro no rosto, mas não conseguiu. 

Até o momento, Kolling cumpria prisão domiciliar para se recuperar dos ferimentos mas, com a decisão, passa a cumprir a pena no Presídio Estadual de Espumoso. O pedido, formulado pelo Ministério Público, autor da acusação, foi acolhido pela magistrada para garantia da segurança de Patrícia e dos familiares dela.

Na segunda-feira, a juíza ouviu 12 testemunhas, seis delas arroladas pela acusação, uma pela Assistência à Acusação e quatro pela defesa, além da própria vítima. O réu também compareceu à sessão, mas, a pedido do advogado de defesa, não foi interrogado, sob o argumento de que parte das testemunhas de defesa ainda não foi ouvida pela Justiça.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895