Advogado da mãe de Eliza diz que DNA comprova paternidade de Bruno
Tribunal confirmou realização do exame, mas não pode divulgar resultado
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Sônia Moura tem a guarda provisória do bebê e, de acordo com Arteiro, o exame de DNA teria sido feito por determinação da Justiça do Rio de Janeiro, há cerca de um mês. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) confirmou a realização do teste, mas afirmou que não pode divulgar o resultado porque o processo corre em segredo de Justiça.
Arteiro teria tido acesso ao resultado por meio de fontes envolvidas na apuração da questão no Rio, pois o laudo oficial ainda não está pronto. Segundo o advogado, a coleta do material de Bruno para comparação com o DNA da criança ocorreu no período em que ele esteve preso no Rio para acompanhar processo no qual é acusado, junto com o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de sequestro, cárcere privado e lesão corporal contra a ex-amante. "Não tem dúvida. O menino é do Bruno", disse Arteiro.
O advogado fez as revelações, sem entrar em detalhes, na entrada de mais uma audiência de instrução do processo, realizada nesta quarta no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A audiência foi feita mediante carta precatória, pois o processo tramita no Fórum de Contagem, na região metropolitana da capital mineira.
Estavam previstos para esta quarta os depoimentos de 22 testemunhas de defesa, mas apenas 13 compareceram. Entre elas, três - uma perita e dois integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil - foram dispensadas pela juíza Rosângela de Carvalho Monteiro, mas a perita deve ter novo depoimento marcado. As outras dez testemunhas, incluindo vizinhos e conhecidos de Bruno, foram ouvidos durante todo o dia.