Agência bancária é atacada com explosivos em Encruzilhada do Sul
Pelo um caixa eletrônico foi detonado pelos criminosos
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"Só tinha um caixa eletrônico na agência, empregaram explosivos e deixaram o terminal totalmente violado, com valores subtraídos", explicou o delegado. Segundo ele, durante o uso dos explosivos, os criminosos que estavam na rua efetuaram disparos de arma de fogo contra um Ford Fusion, que era conduzido por um morador do município. "O motorista seguiu pelo caminho que estava mas, possivelmente pelo estresse do ocorrido, acabou colidindo contra a parede de um imóvel nas proximidades", afirmou. O homem não ficou ferido. "Chama muito a atenção a gravidade e a violência da ação dos criminosos", comentou o delegado.
A Polícia Civil está no local do crime desde a madrugada, quando policiais da delegacia regional de Santa Cruz iniciaram os trabalhos de investigação. A 1ª DR/Deic também está no local, realizando trabalhos de investigação preliminar. Os bandidos teriam fugido nos dois veículos, em direção ao município de Canguçu, no Sul do Estado. Buscas foram realizadas, porém, até o momento o final da manhã, ninguém havia sido preso. A agência bancária, de acordo com o delegado, foi objeto de análise por parte do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Brigada Militar e, posteriormente, ocorrerá a análise por parte do Instituto-Geral de Perícias.
Em dezembro de 2017 a agência bancária da Caixa Econômica Federal havia sido alvo de criminosos. Na época, o grupo também utilizou explosivos durante a ação, além de manter reféns durante o ataque. O banco ficou parcialmente destruído, mas as vítimas capturadas foram soltas pelos bandidos. Já em junho de 2017 três agências bancárias foram atacadas, na mesma madrugada, em Encruzilhada do Sul. De acordo com a BM, ao menos 15 criminosos teriam participado da ação que ocorreu na avenida Rio Branco, área central da cidade. Os alvos foram Sicredi, Banco do Brasil e Banrisul, atacados com explosivos como nas demais ações. Na ocasião, os criminosos fizeram clientes como reféns e os obrigaram a formar cordões humanos. Todos foram liberados e os bandidos fugiram.