Agentes da Polícia Civil irão deflagrar greve a partir de segunda
Nova paralisação ocorre em virtude do parcelamento de salários
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A assembleia decidiu que a greve será suspensa apenas quando todos os policiais agentes tiverem os vencimentos integralizados. Também ficou acertado que haverá uma assembleia permanente, enquanto não for regularizado o pagamento dos salários, além de ser deflagradas novas paralisações sempre que os salários não forem pagos na data prevista em eli.
Atendimentos de urgência e emergência devem ser mantidos, o que representa a manutenção de 30% de efetivo em cada órgão da PC, quando houver a necessidade de atuação. O objetivo é garantir a prestação de serviços indispensáveis, embora a Ugeirm recomende que as viaturas não circulem durante a greve.
A assembleia também suspendeu o cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão, as operações e ações policiais, o serviço de cartório, a entrega de intimações, oitivas e remessas de inquéritos policiais à Justiça.
A categoria orienta que as Delegacias de Pronto Atendimento e Plantões só atendam flagrantes e casos graves, como latrocínios, homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e a Lei Maria da Penha. Devem ser efetuados também o registro de furtos de veículo.
Consultado pela reportagem da Rádio Guaíba, o chefe de Polícia do RS, delegado Emerson Wendt, disse que a administração vai “acompanhar a greve para que os serviços não sejam descontinuados e para que a população não fique desassistida”.