Alba fala em falência de estrutura de segurança para pedir Força Nacional
Prefeito de Gravataí irá formalizar à tarde solicitação para secretário Cezar Schirmer
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“A criminalidade e o tráfico de drogas atingiram de forma alarmante a sociedade. Ultrapassaram todos os limites pois agora atingiu inocentes em uma festa, onde uma facção trocou tiros com outra. É a declaração da falência de modo geral da estrutura pública brasileira de combate ao tráfico de droga e à criminalidade. Temos de modificar os métodos, meios e comportamentos dos responsáveis por esse combate. O município é que paga o preço da incapacidade da União e do Estado em executar suas políticas de segurança pública”, desabafou Alba.
A saída imediata de presos da DPPA de Gravataí, na ERS 030, onde ficam até dentro das viaturas estacionadas na frente, também foi tratada. “Isso acaba retirando efetivos da Brigada Militar e a Polícia Civil”, lembrou.
Marco Alba observou que existem quatro facções criminosas disputando territórios e tráfico de drogas em Gravataí. Ele propõe também a transferência para penitenciárias federais dos líderes locais de duas das organizações mais envolvidas com as execuções na região, visando reduzir a onda de violência. Pela manhã, o prefeito havia encontrado-se em seu gabinete com a Brigada Militar e a Polícia Civil, sendo feito um diagnóstico do atual momento da segurança pública na cidade, além de discutir soluções. O reforço de efetivo, ocorrido em setembro diante de uma onda de homicídio, deve agora novamente ser efetuado.
Antes do meio-dia, Marco Alba esteve com o Procurador-Geral de Justiça, Fabiano Dallazen, na Capital. O prefeito defendeu a reposição do efetivo da Brigada Militar. “Em 2014 eram 281 e agora em 2017 são 213”, calculou. O reforço de pessoal, lembrou, vale igualmente à Polícia Civil. Ele destacou que a Guarda Municipal colabora na prevenção da segurança pública, dentro de suas atribuições, mas “precisa ter acesso ao sistema integrado de segurança pública para ter informações”.