Amapergs Sindicato anuncia suspensão de escoltas dos policiais penais em viaturas fora de condições

Amapergs Sindicato anuncia suspensão de escoltas dos policiais penais em viaturas fora de condições

Entidade de classe relata que transporte de presos não deve ser feito em veículos que não atendam a legislação de trânsito e demais preceitos legais para levar detentos

Correio do Povo

Houve ainda denúncias sobre a situação dos servidores da Divisão de Segurança e Escolta (DSE) da Susepe

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A Amapergs Sindicato anunciou a suspensão de escoltas dos policiais penais com viaturas que estejam fora das condições mínimas de trafegabilidade, das normas legais e de segurança. Os agentes são lotados na Divisão de Segurança e Escolta (DSE) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). 

A entidade de classe relatou ainda o recebimento de denúncias sobre a situação precária no DSE, como falta de alimentação para os servidores, limpeza e manutenção precárias e indefinição da carga horária, além de terem sido excluídos das promoções.

“Os servidores não deverão, em hipótese alguma, sair para as escoltas com viaturas que não atendam a legislação de trânsito e demais preceitos legais que tratam do transporte de presos”, informou em um comunicado. 

“A Amapergs externa preocupação, principalmente, por saber que escoltas externas são um dos pontos mais sensíveis no quesito segurança dentro do sistema prisional. Dada a falta de estrutura que está sendo dispensada àquela Divisão, existe um receio muito grande quanto à segurança dos colegas, em tempos em que a criminalidade encontra-se cada vez mais audaciosa. Não é crível que este setor seja fragilizado propositalmente pela atual gestão do sistema”, afirmou o presidente da entidade de classe, Saulo Felipe Basso dos Santos.

Em relação às denúncias, o dirigente adiantou que serão levadas ao conhecimento do Ministério Público do Rio Grande do Sul e ao Poder Judiciário para que “possa haver uma fiscalização e acompanhamento externo do atual cenário do DSE”.

Procurada pela reportagem do Correio do Povo, a Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) ainda não se manifestou sobre o assunto. 


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