Amiga de Edelvânia reafirma que não sabia dos planos do crime
Mulher disse em depoimento ter encontrado a amiga e Graciele em Frederico Westphalen no dia 2 de abril
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Ela teria viajado para trocar o carro e acabou dormindo em Frederico Westphalen. No dia seguinte, almoçou com Wirganowicz, foi até o apartamento da amiga para conversar e ficou sabendo da situação de Graciele, desde que guardasse segredo. Contou que a amiga estava casada com um médico, com quem tinha uma filha, e enteado era esquizofrênico.
Durante as confissões, foram surpreendidas pela visita de Graciele, que repetiu o relato de Edelvânia. Por ter trabalhado na área psiquiátrica de um hospital, a depoente revelou ter aconselhado cuidado ao administrar os medicamentos para o menino. Ela não soube precisar o motivo da visita e afirmou que as duas amigas, que moraram juntas na cidade, seguiram conversando após a sua partida.
Segunda a testemunha, após o encontro, Edelvânia passou a ligar com mais frequência. Ela atribuiu a atitude ao fato de ser esposa de policial civil da região e para sondar se tinha revelado que viu as duas juntas às vésperas do crime. A depoente revelou também que a amiga tem origem humilde e que nenhum fato anterior o desabonava.
O depoimento de aproximadamente uma hora será anexado aos demais no processo que apura a morte do menino Bernardo Boldrini na comarca de Três Passos.