Após atentado perto de escola, BM mantém reforço do efetivo no bairro Bom Jesus

Após atentado perto de escola, BM mantém reforço do efetivo no bairro Bom Jesus

Policiamento ostensivo tem o apoio de helicópteros e do Batalhão de Operações Especiais

Correio do Povo

Crime ocorreu perto de escola no bairro Bom Jesus

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A Brigada Militar vai manter até o final de semana o policiamento ostensivo reforçado no bairro Bom Jesus, em Porto Alegre. Segundo o comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Douglas Rosa Soares, o objetivo é garantir a segurança e tranquilidade da comunidade após o atentado na noite de terça-feira, quando duas pessoas morreram e outras três ficaram feridas perto de uma escola.

Além de todo o efetivo do 11ºBPM, o 1º Batalhão de Operações Especiais (BOE) também está atuando com sua tropa na região, sendo realizadas abordagens de suspeitos e veículos. O Batalhão de Aviação da BM igualmente presta apoio aéreo. Na manhã de hoje, os policiais militares do 11º BPM percorriam as ruas do bairro e até posicionavam-se momentaneamente em frente à Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima, na rua A, onde ocorreu o atentado.



No local, encontrava-se ainda a Guarda Municipal que manterá, por enquanto, uma vigilância permanente junto ao portão do estabelecimento de ensino, protegendo alunos, professores e funcionários. Vizinhos da escola, que pediram para não se identificarem, manifestaram alívio com o aumento da segurança. “Bala perdida sempre acha alguém”, observou uma moradora.

Os autores do atentado seriam três homens. Em um Chevrolet Prisma, passaram pela rua A e, na frente da escola, efetuaram disparos de pistolas. Dois jovens - Jordi Junior Borba Borges, 23 anos, e Dener Rosa Teixeira, 20 anos - foram atingidos e mortos. Já um cadeirante, de 62 anos, um adolescente, de 14, e uma menina, de 8, foram baleados e ficaram feridos. As vítimas foram socorridas e hospitalizadas.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Na manhã desta quinta-feira, o diretor da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa, delegado Gabriel Bicca, considerou prematuro prever um eventual desdobramento após o ocorrido, como a eclosão de retaliações mútuas entre grupos criminosos. Um dos passos da investigação, explicou, é confirmar ou não se os dois mortos foram alvos aleatórios.

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