Assinado termo cessão de imóvel para instalação de delegacia para população vulnerável

Assinado termo cessão de imóvel para instalação de delegacia para população vulnerável

Prédio pertence à prefeitura de Porto Alegre

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Prefeito Nelson Marchezan Jr e a chefe de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul, Nadine Anflor, assinaram termo de cessão de uso de imóvel onde será instalada a Delegacia para atendimento da população vulnerável

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Foi assinado na manhã desta segunda-feira um termo de cessão de um imóvel da prefeitura de Porto Alegre para a instalação de uma Delegacia de Pronto Atendimento destinada à população vulnerável. A cerimônia contou com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior e a chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, Nadine Anflor. 

A nova delegacia estará totalmente estruturada nos próximos nove meses e terá plantão para atender mulheres, idosos, adolescentes, crianças e todas as vítimas de preconceito ou discriminação relacionados à vulnerabilidade. O endereço fica na rua Professor Freitas e Castro, 270, entre os bairros Azenha e Santana. O imóvel de dois andares, com 617,10 metros de área, onde existia o serviço de alistamento militar em décadas passadas, será agora reformado e deve ser inaugurado no segundo semestre de 2020. 

Em sua fala durante a cerimônia, a chefe de Polícia do Estado, delegada Nadine Anflor, destacou que o local ficará aberto durante 24 horas. "Dentro da delegacia estarão os serviços especializados. Nós teremos policiais especializados para atendimento de mulheres vítimas de violência, crianças vítimas de violência, população LGBTQ+ e sem esquecer dos idosos", disse em entrevista à Rádio Guaíba. Os recursos da reforma serão oriundos do Poder Judiciário. “É um projeto de várias mãos”, resumiu, prevendo o início das obras em um ou dois meses. 

Já o prefeito Nelson Marchezan Júnior anunciou o próximo passo desta parceria. “Nosso conceito de integração é na sequência de atendimento. Em algumas semanas queremos assinar um convênio para que toda a prefeitura esteja lá dentro com seus serviços essenciais na área de assistência e amparo social”, afirmou. “A ideia é que a pessoa tenha um acolhimento após a demanda de segurança, mas evidentemente ela precisa de um abrigo total do poder público pela situação de vulnerabilidade, de agressão ou ameaça que está sofrendo”, complementou. Ele destacou também a importância e o desafio de atuar de forma integrada na área da segurança pública. “Estamos à disposição para ajudar no que for necessário para atender às vítimas da violência. Precisamos abraçar mais a pessoa vulnerável neste momento de dificuldades”, garantiu.


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