Autor de ataque a tiros em escola de SP é aluno de 16 anos, diz Polícia

Autor de ataque a tiros em escola de SP é aluno de 16 anos, diz Polícia

Jovem apreendido havia registrado um boletim de ocorrência alegando que sofria bullying, no dia 24 de abril

Marcel Horowitz

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O autor do ataque a tiros dentro da Escola Estadual Sapopemba, na zona Leste de São Paulo, seria um aluno do 1º ano do ensino médio, de 16 anos, de acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar. Ele foi apreendido no local e levado para a 70º DP, na manhã desta segunda-feira, após o atentado que deixou uma aluna morta e outras três feridas. 

Ainda de acordo com o registro, o adolescente apreendido utilizava o uniforme da instituição no momento do ataque. No dia 24 de abril, o jovem havia registrado um boletim de ocorrência, em que alegava ter sido agredido por outros alunos. A arma utilizada no crime seria de propriedade do pai dele. 

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de SP, todas as vítimas são mulheres. Uma delas, de 17 anos, morreu após ter sido atingida por um disparo na cabeça. Outras duas, foram baleadas no tórax e na clavícula. Uma quarta aluna se feriu enquanto fugia do ataque. Segundo a posta, elas foram atendidas no Hospital Geral de Sapopemba e não correm riscos. 

"Estamos consternados com mais um terrível ataque nas nossas escolas. Na manhã de hoje, três alunos foram atingidos a tiros na Escola Estadual Sapopemba e um deles, infelizmente, não resistiu. O autor dos disparos e a arma foram apreendidos. Nesse momento, a prioridade é apoiar os estudantes, professores e familiares. Toda minha solidariedade às famílias e a todos os afetados neste triste episódio", declarou o govenador Tarcísio de Freitas. 

Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública, declarou luto na comunidade escolar. "Momento de profunda tristeza com a morte de uma adolescente e outros dois feridos na Escola Estadual Sapopemba. Mobilizamos todos os nossos esforços para dar o apoio necessário à comunidade escolar que vive esse dia de luto."

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também usou a rede social X para expressar solidariedade às vítimas, famílias e à comunidade escolar. Segundo o ministro, “o Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça foi acionado para auxiliar a polícia de São Paulo a aprofundar as investigações”.


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