Beira-Mar é condenado a 15 anos de prisão
Criminoso foi considerado mandante do assassinato do traficante João Morel em janeiro de 2001
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O julgamento começou às 8h45 do horário local (às 9h45 no horário de Brasília), depois de Beira-Mar conversar com os advogados para saber como deveria proceder durante a sessão. Um forte esquema de segurança, com cerca de 300 policiais civis, militares e federais foi montado para a realização do julgamento.
Durante o júri, a defesa de Beira-Mar tentou desqualificar as acusações e o próprio traficante se defendeu durante o júri, dizendo que era alvo de mentiras. Já o promotor Paulo Cézar Passos relembrou acusações contra Beira-Mar e os indícios de que o traficante carioca teria comemorado a morte de dois integrantes de facção criminosa rival no presídio de Bangu I, no ano de 2002.
- Ele chegou a dizer que estava tudo dominado e comemorou a queda das duas torres, em uma referência ao desastre das Torres Gêmeas do World Trade Center, nos Estados Unidos.
A promotoria ainda relembrou que várias testemunhas que constam no processo foram mortas antes de serem ouvidas. Outras pediram para não falar por medo.
- Todas elas sabiam que Beira-Mar era o mandante do crime que vitimou Morel e ficaram com medo.
Representantes do Ministério Público chegaram a utilizar uma matéria da Rede Record. A defesa disse que a reportagem era sensacionalista e afirmou que não havia provas que sustentassem que Beira-Mar seria o mandante do assassinato de Morel.
Desmaio
Um dos únicos imprevistos durante o julgamento foi quando um dos agentes penitenciários federais que escoltava Beira-Mar desmaiou e tombou de leve no ombro do traficante carioca. Rapidamente, o Depen, órgão do Ministério da Justiça, realizou a troca do agente penitenciário que fazia a escolta do réu.
As informações são do R7