BM conta com mais 460 policiais militares capacitados para atuarem na Patrulha Maria da Penha

BM conta com mais 460 policiais militares capacitados para atuarem na Patrulha Maria da Penha

Formatura de final de curso foi realizada na manhã desta terça-feira em Porto Alegre

Correio do Povo

Qualificação deve prosseguir em toda a instituição

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A Brigada Militar realizou na manhã desta terça-feira a formatura de 460 policiais militares aprovados no Curso de Capacitação Patrulha Maria da Penha, promovido ao longo do mês de agosto. O evento ocorreu no auditório da Federação Gaúcha de Futebol, na avenida Ipiranga, no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre. O curso foi realizado em alusão ao mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher e em celebração pelos 15 anos da Lei Maria da Penha.

Os novos patrulheiros estavam distribuídos em 16 turmas espalhadas pelos Comandos Regionais de Policiamento Ostensivo da Brigada Militar. Para cada CRPO foi ofertado em torno de 30 vagas.

Coordenadora estadual das Patrulhas Maria da Penha da BM, a major Karine Pires Soares Brum explicou à reportagem do Correio do Povo que a capacitação já estava no planejamento estratégico da instituição, que prevê o incentivo às ações de polícia comunitária. “O programa Patrulha Maria da Penha da BM tem esta aproximação com a comunidade, especialmente com as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar”, frisou.

“Este curso habilita os policiais militares a atuarem nas patrulhas Maria da Penha, que fazem as visitas pós-delito”, observou major Karine Pires Soares Brum. Ele disse que os patrulheiros monitoraram o agressor e verificam se ele está respeitando as medidas protetivas da vítima.

A coordenadora estadual acrescentou também que o curso prepara para o atendimento emergencial do telefone 190. “Com o passar do tempo teremos mais policiais militares para fazer o primeiro enfrentamento, que é atender a ocorrência, saber ouvir a vítima e suas necessidades, encaminhá-la para outros órgãos…”, exemplificou.

“A ideia é ter pelo menos um policial militar capacitado em cada município para que atenda ocorrências de ameaça e lesão, que saiba orientar a vítima…”, afirmou. “A ideia é fazer estas capacitações de maneira mais frequente”, complementou.


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