BM decide manter cerco em Cotiporã até semana que vem

BM decide manter cerco em Cotiporã até semana que vem

Suspeita é que um dos foragidos tenha problema de saúde e precise de medicação

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

Policiais se dividiram em grupos, entrando na mata e fazendo barreiras em estradas

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A Brigada Militar (BM) pretende manter as buscas aos criminosos que detonaram uma fábrica de joias de Cotiporã, na Serra, pelo menos até o início da semana que vem. A suspeita é de que parte da quadrilha esteja escondida no meio do mato e de que um dos integrantes tenha problemas de saúde e precise de medicação contínua. Esse fato, segundo o capitão do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Capital, capitão Darci Bugs Júnior, pode fazer com que ele se entregue nas próximas horas. O assalto seguido de tomada de nove reféns ocorreu na madrugada de domingo. O oficial não detalhou qual dos presos pode estar com a condição de saúde debilitada.

A BM divulgou imagens de quatro dos suspeitos do ataque que seguem foragidos: Luciano da Silveira, de 34 anos, Dejair Jorge Santos dos Reis, 39, Carlos José Machado dos Santos, 40, e Carlos da Silva, 35, irmão de Paulo Cesar da Silva, um dos três mortos no confronto com a BM logo após o ataque à empresa.

Os outros dois foram Sergio Antonio Ritter e Elisandro Rodrigo Falcão, o criminoso mais procurado do Estado. Até 10 pessoas podem ter participado do ataque, apesar de as imagens da empresa atacada mostrarem oito integrantes da quadrilha. Quatro podem estar no meio do mato e os demais fugiram logo após o confronto.

Os policiais militares se dividiram em grupos, entrando na mata e fazendo barreiras em estradas. Nenhum agricultor relatou ter visto qualquer dos suspeitos do crime, disse o capitão. Ele explicou que a corporação está orientando moradores da área rural a deixarem portas e janelas trancadas, manterem a calma e acionarem a BM em situações suspeitas. Além disso, "que nunca desacreditem na Brigada", completou.

A polícia encontrou, na noite de segunda, duas toucas ninja e dois celulares abandonados em uma trilha no Morro do Céu, interior de Cotiporã. A região é a mesma utilizada como rota de fuga de parte da quadrilha. Nesta terça, o governador Tarso Genro visitou a família mantida refém em Cotiporã e prometeu auxílio de saúde.



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