BM prende quatro suspeitos de execução por engano em Tramandaí

BM prende quatro suspeitos de execução por engano em Tramandaí

Integrantes de facção foram abordados no bairro São Francisco II com duas pistolas com munições, mais de 11,7 quilos de maconha e 750 gramas de crack, além de cocaína, celulares, balanças, dinheiro e veículo

Correio do Povo

Homicídio ocorreu na rua Piauí, no bairro Parque dos Presidentes

publicidade

A Brigada Militar agiu rápido e prendeu quatro suspeitos de envolvimento em uma execução de uma vítima por engano, ocorrida horas antes no bairro Parque dos Presidentes, em Tramandaí, no Litoral Norte. Na noite dessa terça-feira, o efetivo do 2º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (2º BPAT) localizou um Chevrolet Corsa Wind, de cor verde, estacionado em frente a uma residência na rua Doutor Mário Totta, no bairro São Francisco II, com três homens e uma mulher.

Todos os presos, entre 19 e 22 anos, fazem parte da facção criminosa sediada no Vale do Rio dos Sinos. Eles possuem antecedentes, sendo que um deles encontrava-se foragido.

Os policiais militares apreenderam duas pistolas calibres nove milímetros com sete munições, mais de 11,7 quilos de maconha, 750 gramas de crack, 46 gramas de cocaína, cinco telefones celulares, quatro balanças de precisão, dois cadernos de anotações das vendas de drogas, dois televisores, duas caixas de som, dois rolos de papel filme e R$ 649,00 em dinheiro, além do veículo.

A prisão dos suspeitos foi resultado de um trabalho da Agência de Inteligência do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Litoral (CRPO Litoral), sendo então mobilizado o 2º BPAT através de equipes da Força Tática e de Inteligência.

A execução ocorreu na rua Piauí, no bairro Parque dos Presidentes. Um homem, de 35 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo, efetuados por dois indivíduos que chegaram ao portão da casa. A vítima tinha antecedentes por lesão corporal, lesão corporal na direção de veículo automotor.

A esposa relatou que um dos atiradores disse "não é ele, não é ele" e outro afirmou que “agora não podemos deixar ele vivo porque já viram a gente.” A dupla também indagou se vendiam entorpecentes no local. O caso foi repassado à Polícia Civil.


Foto: BM / Divulgação / CP


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895