BM tentará reunião com STS para garantir circulação de ônibus

BM tentará reunião com STS para garantir circulação de ônibus

Rodoviários que trabalham no Morro Santa Tereza paralisaram pela segunda vez

Correio do Povo e Rádio Guaíba

BM tentará reunião com STS para garantir circulação de ônibus

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O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Antônio Maciel Júnior, afirmou nesta sexta-feira que a segurança de rodoviários que trabalham nas linhas que atendem o Morro Santa Tereza, na zona Sul de Porto Alegre, está garantida. No final da manhã, os trabalhadores anunciaram a paralisação de todos os ônibus que circulam pela região por conta de ameaças motivadas pela morte de Ronaldo Lima, de 18 anos, na vila Buraco Quente.   

"Acho que os ônibus foram tirados de circulação de maneira rápida, mas estamos com o efetivo no Morro Santa Tereza. Estamos com o perímetro policiado e temos duas viaturas na entrada da Buraco Quente. Estamos procurando o pessoal da Trevo e da STS para conversar e dizer que não tem problema algum. Estamos há 24 horas e não vamos sair", disse Maciel em entrevista à Rádio Guaíba.  

O tenente-coronel explicou que não há necessidade de colocar policiais militares dentro das linhas de ônibus para acompanhar parte do trajeto no Morro Santa Tereza. "Os coletivos circularam durante parte da manhã, assim como as lotações. Acho que o pessoal está assustado e pedimos a todos que nos procurem quando sofrerem ameaças. Nós vamos continuar no local por tempo indeterminado", enfatizou.

Morte na Buraco Quente

Ao ser questionado sobre a possibilidade de Ronaldo Lima ter sido morto com o tiro nas costas durante suposto confronto com a BM, Maciel Júnior disse que não gostaria de comentar a hipótese. "Vou me reservar ao direito de não fazer comentários, até porque se for necessário será aberto um inquérito policial militar", acrescentou.

O Instituto Geral de Perícias, através de assessoria de imprensa, comunicou que o laudo pericial e os exames complementares da morte de Ronaldo Lima não foram concluídos e que qualquer versão sobre o caso não é considerada oficial. A única pessoa que pode divulgar informações sobre a perícia é a presidente do inquérito, que é a delegada Jeiselaure Rocha, que pertence à 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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