BOE confirma que artefato usado em assalto no Praia de Belas não era explosivo

BOE confirma que artefato usado em assalto no Praia de Belas não era explosivo

Celular e fios envolviam tablete de material branco e pastoso, simulando uma bomba

Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba

Joalheria foi isolada para trabalho da polícia

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O grupo que assaltou nesta quinta-feira uma joalheria do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, utilizou um simulacro de bomba para ameaçar os funcionários, caso tentassem chamar a polícia. O material, apesar de falso, permitiu ao grupo ganhar tempo para deixar o centro comercial e fugir rumo a Canoas, na Região Metropolitana. Foi o que confirmou nesta tarde o subcomandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE), Douglas da Rosa Soares.

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Depois de isolar o local, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da BM entrou em ação e retirou uma amostra para verificar se havia explosivo no artefato. O grupo removeu o material da loja para não provocar danos ao edifício, mas a suspeita de bomba não se confirmou.

Soares admitiu que o material "simulava muito bem um explosivo" e descreveu: "Tratava-se de uma massa pastosa branca, envolta em uma fita preta e sobre ela um aparelho celular de onde saíam fios". A falsa bomba será enviada ao Instituto Geral de Perícias (IGP) para analisar a composição química do artefato.

Shopping reabriu no início da tarde

Depois de três horas horas fechado, o Shopping Praia de Belas reabriu ao público perto das 14h30min. Até a retirada do artefato da loja, o primeiro anda, foi fechado e evacuado. O valor em mercadorias levado pela quadrilha ainda não foi revelado.

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