Bruno afirma que Eliza queria segui-lo o tempo todo

Bruno afirma que Eliza queria segui-lo o tempo todo

Conforme goleiro, ex-modelo foi até o sítio em Esmeraldas por não acreditar que ele pagaria pensão

AE

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O goleiro Bruno Fernandes afirmou hoje que sua ex-amante Eliza Samudio, de 25 anos, não queria mais sair de perto dele desde que combinaram, em junho, que ele daria a ela R$ 30 mil. "Todo momento ela queria me seguir, estava comigo", alegou.

Acusado de sequestrar e matar a ex-amante por causa de uma disputa judicial pelo reconhecimento da paternidade do bebê de Eliza, Bruno disse que sempre deu a ela toda a ajuda financeira necessária e ressaltou não ter dúvida de que é o pai da criança. "É 99,9% (de probabilidade) que o Bruninho é meu. Só falta o exame de DNA. Apresentei para todo mundo como meu filho", contou.

Mais cedo, ele já havia negado ter sequestrado Eliza e disse que ela quis ir com ele até o sítio do atleta em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele afirmou que Eliza foi até o local porque não acreditava que ele depositaria para ela o dinheiro que havia prometido, após uma briga entre ela e um primo do goleiro, de 17 anos, já condenado pelo sequestro e homicídio da jovem.

O depoimento do goleiro à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, também na Grande Belo Horizonte, iniciado na manhã de hoje, foi retomado no meio da tarde, após um recesso para almoço.

Apesar do clima tenso da audiência, a magistrada provocou risos na plateia ao repreender o advogado de Bruno, Ércio Quaresma, que dormia e roncava no plenário. "Vou procurar não roncar", afirmou. "Bons sonhos então", retrucou Marixa. A magistrada já havia arrancado gargalhadas dos presentes no plenário ao comentar uma declaração de Bruno.

Segundo Bruno, apesar de ter questionado o menor sobre uso de drogas e ele ter negado, apontou a dependência química de Fernanda Gomes de Castro, namorada do goleiro também presa, acusada de envolvimento na morte de Eliza. "A Fernanda tem um dom de qualquer pessoa que parar na frente dela se abrir", observou. "Eu também queria ter esse dom", rebateu a magistrada.

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