Bruno e supostos cúmplices vão a júri popular por morte de Eliza Samudio
Tribunal de Justiça de Belo Horizonte confirmou decisão da juiza Marixa Lopes
publicidade
Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Sérgio Rosa Sales, o Camelo, respondem por homicídio triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e cometer um crime com intuito de garantir impunidade por outro), sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Já Fernanda Gomes de Castro, ex-amante de Bruno, foi pronunciada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e de seu filho. Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher do jogador, Elenilson da Silva e Wemerson de Souza responderão pelos mesmos crimes, mas cometidos apenas contra o filho da vítima. Todos os réus alegam inocência.
O desaparecimento de Eliza Samudio completou um ano no dia 4 de julho de 2010, quando ela fez um último contato telefônico com uma amiga. Apesar de a polícia ainda não ter encontrado o corpo, o delegado responsável pelo caso diz que as investigações concluem que ela está morta. O ex-goleiro do Flamengo é apontado como o mandante do crime.
Quatro réus do caso estão presos: Bruno, Macarrão, Sérgio e Bola. Outros quatro acusados estão em liberdade: Dayanne, Fernanda, Elenilson e o Coxinha. Todos os envolvidos negam o crime.
O caso, segundo a polícia
De acordo com a versão da polícia, Eliza e seu filho, na época do desaparecimento da mãe com quatro meses, foram sequestrados e levados para o sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Lá, os dois teriam sido mantidos reféns por alguns dias. A jovem teria sido espancada nesse período. No dia 7 de julho, Eliza teria sido levada para a casa de Bola, em Vespasiano. Lá, ela teria sido estrangulada até a morte e depois teve o corpo esquartejado. O ex-policial nega o crime.