Caímos na conversa, diz dona de funerária que fez falso enterro na Serra
Tijolo, lençol e serragem estavam no lugar do corpo de criança em Garibaldi
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De acordo com a empresária, a mulher disse que o corpo da criança chegaria em 27 de julho, o que não ocorreu. Questionada sobre a demora, a contratante revelou que o cadáver não seria mais enterrado em Garibaldi, mas em Porto Alegre, e insistiu que queria o sepultamento simbólico em função do estado emocional do sogro. “Só sei que a gente caiu na conversa. Ela fez um teatro enorme”, disse Gabriela.
A empresária garante ter conseguido a autorização da direção do cemitério administrado pela prefeitura para fazer o sepultamento simulado, e que possui documento para confirmar essa versão. Na tarde de quarta-feira, agentes da Polícia Civil foram até o cemitério municipal e abriram o caixão para comprovar que não havia corpo.
Segundo o delegado Clóvis Rodrigues de Souza, ainda é um mistério o motivo que levou a suposta mãe a promover a encenação. A existência e a morte da criança também são investigadas. A mulher será chamada para prestar depoimento. A polícia suspeita que ela tenha inventado a gravidez para pressionar o companheiro. Depois, para desfazer a história, forjou a morte da criança.
Polícia descobre caixão sem corpo em cemitério de Garibaldi | Crédito: Marciel Agostini / Jornal O Garibaldense / CP