Caseiro assassinado em sítio em Gravataí era um criminoso uruguaio que estava foragido

Caseiro assassinado em sítio em Gravataí era um criminoso uruguaio que estava foragido

Descoberta da Polícia Civil começa a montar o quebra-cabeça em torno do crime

Correio do Povo

Corpo foi encontrado no lado de fora do galpão. cujo interior havia sinais de ter ocorrido uma festa

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O mistério no caso do corpo do caseiro encontrado no domingo passado em um sítio na rua São José, no bairro Costa do Ipiranga, começou a ser desvendado. A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Gravataí já descobriu a identidade da vítima. Tratava-se de um criminoso uruguaio, de 38 anos conhecido como “Nove Dedos”, que encontrava-se foragido das autoridades de seu país desde o dia 14 de dezembro de 2018 quando fugiu da Unidade Prisional Nº7, da cidade de Canelones. Ele estava recolhido até então no sistema prisional depois ter sido preso por um assassinato de um traficante em setembro de 2017 na cidade de Rivera. Na época, 11 pessoas chegaram a ser detidas, sendo que cinco delas foram processadas pelo crime.

A vítima foi morta na parte externa de um galpão da propriedade com quatro golpes de arma branca no lado esquerdo do pescoço. Já na parte interna do galpão havia vestígios de que ocorreu uma festa no local com bebidas alcoólicas.

Na manhã desta quarta-feira, o titular da DPHPP de Gravataí, delegado Eduardo Limberger do Amaral, declarou que o “quebra-cabeça” começa a ser montado em relação ao caos. “Vamos verificar se alguém do Uruguai tinha interesse em matá-lo ou se foi alguma divergência aqui no Brasil”, afirmou. “Sabemos que houve uma festa no local e estamos tentando identificar agora as pessoas que participaram”, acrescentou.

Segundo o delegado Eduardo Limberger do Amaral, os agentes encarregadas das investigações também estão “buscando informações junto aos moradores da localidade”. Conforme o titular da DPHPP de Gravataí, a vítima já “perambulava pela região quando foi acolhida pelo proprietário do sítio, passando a morar no local e a prestar serviços para o proprietário que aluga o sítio para festas”.


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