Caso Eliseu Santos: Três meses após condenação, polícia ainda busca réu

Caso Eliseu Santos: Três meses após condenação, polícia ainda busca réu

Homem foi condenado a 27 anos de prisão pela morte de ex-secretário da Saúde de Porto Alegre

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

Homem foi condenado a 27 anos de prisão pela morte de ex-secretário da Saúde de Porto Alegre

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Passados três meses da condenação dos réus do caso Eliseu Santos, um dos responsáveis pela morte do ex-secretário da Saúde de Porto Alegre ainda continua foragido. Condenado a 27 anos e dez meses de prisão, Fernando Treib Krol chegou a participar do júri popular, porém, deixou o local antes de o julgamento ser concluído e não retornou ao Foro Central em 20 de maio. Pela manhã, Krol chegou a prestar depoimento e negou envolvimento no crime. A defesa de Krol alegou que o cliente passou mal. Como ele respondia em liberdade, o réu não era obrigado a estar presente no júri popular.

Conforme a Delegacia de Capturas, durante este período, Fernando Treib Krol procurou abrigo em cidades de Santa Catarina. A Polícia Civil permanece no encalço do foragido e pretende capturá-lo nos próximos dias. Desde o desaparecimento no júri, o nome dele foi incluído no sistema de procurados. Diversas buscas chegaram a ser realizadas em diferentes pontos da região Metropolitana, porém, sem sucesso.

Ainda em meio ao julgamento, o Ministério Público já tinha alertado que o desaparecimento de Fernando Krol se deva ao receio dele de sair do Foro condenado e preso. Após proferir sentença, a Justiça decretou a prisão preventiva de Krol. Logo em seguida, a Polícia Civil passou a realizar diversas buscas ao réu. Apontado como responsável por atirar no ex-secretário, o réu Eliseu Pompeu Gomes também foi condenado e permanece preso.

Relembre

O ex-secretário da Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos foi assassinado com dois tiros na noite de 26 de fevereiro de 2010, quando saía de um culto evangélico na rua Hoffmann, no bairro Floresta, acompanhado da mulher e da filha.

Segundo o Ministério Público, ele foi vítima de execução após ter descoberto um esquema de pagamento de propina para renovar o contrato entre a Prefeitura e a empresa de segurança privada Reação, que fazia serviços de vigilância para postos de saúde de Porto Alegre.

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