Caso Henry: Gilmar Mendes determina que Monique Medeiros volte para prisão

Caso Henry: Gilmar Mendes determina que Monique Medeiros volte para prisão

Mãe da vítima é ré no mesmo processo que o ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, que segue preso preventivamente

Agência Brasil

Monique Medeiros está presa no Instituto Penal Santo Expedito

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O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou, nesta quarta-feira, que Monique Medeiros, acusada da morte do filho Henry Borel, retorne para a prisão. A decisão atendeu a um recurso dos advogados do pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no caso. A mãe de Henry estava em liberdade desde agosto do ano passado, por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). 

Monique é ré no mesmo processo que o ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho, que segue preso preventivamente (sem prazo). Na semana passada, a Justiça do Rio confirmou que o casal irá a Júri Popular pela morte da criança. Inclusive, os desembargadores da 7ª Câmara Criminal da Capital incluíram mais crimes nas acusações contra Monique e Jairo. 

Esta é a segunda vez que a Justiça determina o retorno da acusada para a cadeia. Em junho de 2022, ela voltou para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, após ser solta, com a condição de utilizar tornozeleira eletrônica. 

Henry Borel

Henry Borel morreu, aos 4 anos, em março de 2021. A polícia concluiu que a criança já estava sem vida ao sair do apartamento em que morava com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando foi levada ao hospital.

Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, o menino teve uma hemorragia interna provocada por uma laceração no fígado após ações violentas. Os exames identificaram 23 lesões no corpo da criança.


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