Celulares dos suspeitos de tripla execução em Porto Alegre serão analisados pela Polícia Civil

Celulares dos suspeitos de tripla execução em Porto Alegre serão analisados pela Polícia Civil

Investigação do crime está com a 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP)

Correio do Povo

Corpos das vítimas foram encontrados dentro de uma casa no bairro Restinga

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Um dos passos da investigação da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP) da Polícia Civil sobre a tripla execução ocorrida no bairro Restinga, em Porto Alegre, recai sobre os telefones celulares apreendidos com os cinco suspeitos de cometerem o crime. “Nós vamos pedir autorização judicial para poder verificar o conteúdo desses telefones e fortalecer a prova depois”, explicou o delegado Marcus Viafore nesta sexta-feira.

Ele aguarda também o resultado das provas periciais coletadas e espera a decretação das prisões preventivas dos suspeitos pela Justiça. “Isso vai acabar definindo o prazo para o término da investigação”, observou. A motivação dos assassinatos está sendo apurada pelos agentes da 4ª DPHPP.

Entre os cinco suspeitos está um adolescente. Uma pistola calibre nove milímetros com munição foi apreendida. Eles foram detidos pela Brigada Militar, após serem identificados em imagens de câmeras de monitoramento. O veículo em que estavam foi abordado pelos policiais militares do 21º BPM.

Os três corpos foram localizados na noite da última quarta-feira no interior de um imóvel situado no acesso A, em frente ao posto de saúde, no bairro Restinga. Entre as vítimas estavam um homem, de 40 anos, que tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas, latrocínio, roubo e homicídio, e a companheira dele, de 37 anos, também com ficha criminal por furto. Uma outra mulher, de 39 anos, com antecedentes criminais por tráfico de entorpecentes, também foi morta.

Após o triplo homicídio, os suspeitos espalharam combustível na residência e teria a intenção de incendiar a casa com os cadáveres dentro. No entanto, os criminosos fugiram sem atear fogo na moradia. 


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