Cerco se fecha contra assassinos de Marielle, diz Jean Wyllys

Cerco se fecha contra assassinos de Marielle, diz Jean Wyllys

Delegação do Parlamento do Mercosul chega na quarta-feira para se reunir com investigadores

Agência Brasil

Cerco se fecha contra assassinos de Marielle, diz Jean Wyllys

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Após participar nesta terça-feira, no Rio, de reunião com o chefe da Divisão de Homicídios, Fábio Carsoso, e membros da Comissão Externa da Câmara que acompanha as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) disse que o cerco contra os assassinos está se fechando. De acordo com o deputado, Cardoso não deu prazo para a conclusão do inquérito, que já dura quase dois meses, mas disse que está otimista.

"Ele afirmou que a sociedade tem que ter paciência, porque homicídio, de fato, exige uma investigação mais rigorosa. Mas ele já tem informação suficiente para cruzar os dados e chegar aos assassinos", disse o deputado. "Já descartaram várias linhas de investigação e o cerco aos criminosos está se fechando. Não só sobre os executores como também em relação aos mandantes."

Ainda de acordo com Wyllys, o delegado afirmou que os executores são bem treinados. Mas não informou se são agentes do Estado. "Não são pessoas quaisquer e não são baratas", disse o deputado. O delegado confirmou que a arma usada no crime foi uma submetralhadora. Além disso, de acordo com o deputado, a falta do exame de raio-X no corpo de Marielle - devido ao equipamento do Instituto Médico-Legal (IML) estar quebrado - não prejudicou as investigações. O parlamentar ressaltou que a comissão continuará cobrando a conclusão do inquérito.

Uma delegação do Parlamento do Mercosul chega na quarta-feira ao Brasil para se reunir com os investigadores e o interventor federal na segurança do Rio, o general Walter Braga Netto. Também participaram da reunião de hoje com o delegado os deputados federais Glauber Braga (Psol-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ).

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