Chacina na Restinga está inserida em nova guerra entre facções, aponta Polícia Civil

Chacina na Restinga está inserida em nova guerra entre facções, aponta Polícia Civil

Duas mulheres e um adolescente foram mortos na manhã desse domingo na Restinga

Correio do Povo

Crime ocorreu nesse domingo na rua A da vila Bita, na Restinga

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A 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP) da Polícia Civil já tem uma linha de investigação sobre a chacina ocorrida no último domingo no bairro Restinga, em Porto Alegre.  Na manhã desta segunda-feira, o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia revelou que o crime - que deixou três mortos e um ferido grave na rua A da vila Bita - está inserido em uma nova guerra deflagrada entre facções criminosas pelo controle do narcotráfico que começou ainda no ano passado. Ele não descartou a possibilidade do recrudescimento do conflito com mais retaliações entre os grupos envolvidos.

A nova disputa pelo tráfico de drogas surgiu quando um indivíduo saiu da facção Os Manos que atuava na região da vila Bita. “Ele estava na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Em 2019 rompeu com a facção e foi para outro grupo, Os Abertos, e quis retomar as bocas de fumo dele. Ele pediu apoio ao pessoal da nova facção e teve apoio do braço dela que atua na Quinta Unidade. A partir daí passaram a ter os homicídios”, recordou. 

Segundo o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, o mesmo indivíduo foi para uma terceira facção, os Bala na Cara, agora no final de fevereiro. “Ele deve ter feito um acordo com os integrantes dessa facção, em especial com quem atua na Restinga”, avaliou. 

As vítimas executadas no domingo foram duas mulheres e um adolescente, mas teve ainda uma mulher gravemente ferida. Nas redes sociais, observou o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, o grupo também ameaçar retoma o tráfico de drogas na Restinga Velha. Em reação, os grupos rivais desencadearam uma contraofensiva.


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