Cinco pessoas são presas no RS em operação contra pornografia infantil

Cinco pessoas são presas no RS em operação contra pornografia infantil

PF identificou 160 membros de 35 países em rede de compartilhamento pela internet

Correio do Povo

Mídias, câmeras, filmadoras e computadores foram apreendidas

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A Polícia Federal (PF) prendeu cinco pessoas no Rio Grande do Sul em operação contra a pornografia infantil na internet nesta quinta-feira. As detenções ocorreram em Santa Maria (2), na região Central, em Porto Alegre (2) e em Esteio (1), na região Metropolitana. Mais de 200 policias estão envolvidos na ação, que cumpre 50 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão em mais 11 estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

Dezoito pessoas já foram presas e materiais como computadores, DVDs, câmeras fotográficas e filmadoras apreendidas. As investigações apuraram que a rede era formada por 160 homens, sendo 97 do exterior e 63 brasileiros. Os suspeitos compartilhavam material de pornografia infantil em outros 34 países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Irã, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.

A PF já comunicou, via Interpol, os países envolvidos para que seja dado prosseguimento às investigações a fim de identificar todos os envolvidos. Foram detectadas trocas de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Também foram identificados relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos, com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.

Somente usuários cadastrados que recebiam convites e possuíam senha de acesso participavam da rede. Os materiais eram compartilhados em arquivos criptografados, para dificultar a visualização para pessoas de fora. As investigações da PF prosseguirão para de verificar se as imagens eram apenas encaminhadas ou também produzidas pelos membros.

Assista ao vídeo da apreensão:


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