Comércio na Rocinha é aberto e favela vive clima de tranquilidade

Comércio na Rocinha é aberto e favela vive clima de tranquilidade

Disque denúncia segue oferecendo 50 mil reais por informações do paradeiro do traficante Rogério 157

Agência Brasil

Disque denúncia segue oferecendo 50 mil reais por informações do paradeiro do traficante Rogério 157

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Os militares das Forças Armadas continuam pelo sexto dia consecutivo o cerco à favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio. O objetivo é prender os líderes do tráfico de drogas na comunidade, entre eles, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, por quem o Disque Denúncia está oferecendo R$ 50 mil a quem der informações sobre seu paradeiro. O sigilo é garantido.

O clima no local é de aparente tranquilidade e o comércio na parte baixa da favela, próximo à autoestrada Lagoa-Barra, está aberto, com grande o movimento de pessoas nos acessos à comunidade. Nas últimas horas, não houve registro de troca de tiros na Rocinha. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) está se dirigindo à favela para fazer uma ação de varredura para localização de armas e drogas.

Unidade de saúde

A Secretaria Municipal de Saúde informou que três das cinco unidades de saúde da Rocinha estão fechadas por motivo de segurança. O Centro de Atenção Psicossocial da comunidade, a Clínica da Família Maria do Socorro e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tiveram o atendimento transferido para a sede da Clínica da Família Rinaldo de Lamare - que fica fora da favela e está funcionando normalmente, assim como o Centro Municipal Albert Sabin. Ao longo do dia serão feitas novas avaliações sobre a possibilidade de reabertura das três unidades, que estão com o atendimento redirecionado.

A Secretaria Municipal de Educação ainda não divulgou informações sobre o funcionamento das unidades de ensino da Rocinha nesta quarta-feira. A comunidade tem seis escolas, duas creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil, que atendem a mais de 3,3 mil alunos. Desde o início dos conflitos na região, no último dia 17, as unidades só funcionaram um dia.

Boato

A Polícia Militar negou a informação de que Rogério Avelino, o Rogério 157, atual líder do tráfico na Rocinha, morreu em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope),nessa terça-feira. A informação, que estava sendo espalhada pelas redes sociais, ganhou força na tarde dessa terça-feira, o que obrigou a PM a se pronunciar oficialmente e esclarecer que se tratava de um boato. No comunicado, a corporação também pediu que a população pare de compartilhar informações não oficiais sobre o conflito na Rocinha.

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