Com 416 vagas, nova cadeia pública de Porto Alegre deve ficar pronta em dez meses

Com 416 vagas, nova cadeia pública de Porto Alegre deve ficar pronta em dez meses

Presídio, que terá investimento de R$ 28 milhões, será construído pelo Grupo Zaffari

Correio do Povo

Contrato de permuta da área para a nova penitenciária foi assinado na manhã desta quarta no Piratini

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O governador José Ivo Sartori assinou, nesta quarta-feira, o contrato de permuta de área com o Grupo Zaffari para a construção da nova cadeia pública de Porto Alegre. Durante a solenidade, Sartori assegurou que "a permuta de imóveis por área construída é prioritariamente para a área prisional".

Em troca do terreno da Fundação de Desenvolvimento e Recursos Humanos (FDRH), na avenida Praia de Belas, o Grupo Zaffari assumiu a construção da nova Cadeia Pública que terá 416 vagas em uma área de 5.101,75 metros quadrados junto à Cadeia Pública de Porto Alegre (antigo Presídio Central). A administração da unidade prisional, com acesso próprio, será realizada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

O secretário Cezar Schirmer estimou que as obras deverão ser concluídas em até dez meses, mas acredita que esteja pronta em oito meses. A permuta com a rede de supermercados havia sido aprovada pela Assembléia Legislativa em setembro do ano passado. O investimento será de R$ 28 milhões. Cezar Schirmer lembrou que a parceria oficializada hoje reveste-se de "ineditismo e significado" pois, diante da escassez de recursos e dificuldades, é que se "surgem alternativas e novos caminhos" para o sistema prisional gaúcho. "É uma parceria extraordinária e pioneira", resumiu.

Sartori anunciou que a mesma iniciativa de parceria público-privada está em andamento na Serra. “Estamos finalizando as providências em Bento Gonçalves”, disse, referindo-se à aprovação da Câmara de Vereadores para que oficialize uma permuta de terreno para construir um novo presídio estadual na cidade, que terá 420 vagas. O governador destacou ainda a conclusão do processo de licitação do novo presídio em Alegrete, com 286 vagas, e a retomada do projeto de um presídio com recursos federais em Rio Grande, também com 286 vagas.


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