Com aulas suspensas, escola discute segurança após professora ser agredida
Guarda Municipal reforça, desde quarta-feira, o efetivo na Escola Municipal Afonso Guerreiro Lima
publicidade
Além da segurança, a falta de estrutura e de professores também foi pauta da reunião. De acordo com o diretor Samuel Martins, faltam nove professores no quadro escolar, além dos que estão de licença. Ele explica que a falta de segurança está ligada com a de servidores. "O suporte da escola acaba atendendo essa demanda de falta de professores e (a escola) fica mais exposta (a insegurança)", explicou.
A Guarda Municipal reforçou a segurança no local ainda nessa quarta-feira, após uma professora ser agredida na instituição pela segunda vez em menos de dois meses. O diretor explicou que a agressora é irmã mais velha de um aluno – que já tinha “problemas disciplinares” –, que saiu da escola para buscá-la, após ameaçar professores e a direção.
• Posto de saúde na zona Norte está fechado nesta quinta-feira após assalto
O diretor afirmou que a escola registrou a ocorrência do caso, que foi encaminhado para o Conselho Tutelar. “Ela é coordenadora de turno, então está mais exposta”, disse. Martins revelou que já havia chamado a Brigada Militar, por problemas de segurança. Segundo ele, a escola tinha segurança 24 horas, há alguns anos, mas, atualmente, possui apenas guarda noturno. Após o episódio, o aluno foi suspenso pela Smed.
Foto: Alina Souza