Concessionária de motos é arrombada pela terceira vez no bairro Petrópolis, em Porto Alegre

Concessionária de motos é arrombada pela terceira vez no bairro Petrópolis, em Porto Alegre

Proprietário da loja suspeita de esquema criminoso com receptador especializado

Correio do Povo

Duas motos para trilha e motocross, modelo Honda CRF 250, cor vermelha, foram levadas

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Pela terceira vez neste ano, uma concessionária de motos foi alvo de criminosos na avenida Protásio Alves, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre. Na manhã desta segunda-feira, o proprietário da Estação H, Adriano Goettems, deparou-se com um novo arrombamento do estabelecimento comercial.

A cortina de ferro e a porta de vidro de acesso ao interior da loja, pela travessa Ruperti, foram arrebentadas por uma caminhonete de ré, que estava ainda com uma corrente para arrancar a parte metálica. O veículo cabine dupla, de cor branca, foi usado depois para transportar as duas motos. Ao menos três criminosos participaram do ataque, sendo que um deles aparentava portar uma arma longa. 

Segundo o empresário, os indivíduos furtaram duas motos para trilha e motocross modelo Honda CRF 250, de cor vermelha, sem placas. Cada uma das motos está avaliada em cerca de R$ 20 mil.

Em menos de um mês, a loja sofreu um ataque semelhante, mas na ocasião “eles não conseguiram levar” nada. Já em janeiro deste ano, os bandidos fizeram uma “limpa” no local. “Levaram duas motos e levaram praticamente toda a nossa parte de butique, como capacetes, luvas, macacões e jaquetas...Eles depenaram a loja”, lembrou.

Adriano Goettems acredita que existe um esquema criminoso montado para furtar exclusivamente motos esportivas, com um receptador especializado. Ele mantém a expectativa de que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil assuma os casos.

Após o último ataque, o empresário reforçou em dobro o sistema de segurança com a contratação de duas empresas de vigilância, além de fazer um seguro. “Agora temos cobertura”, frisou. De acordo com ele, os ladrões que agiram agora ficaram registrados nas imagens das câmeras de monitoramento recém instaladas na loja. “Eles aparecem, desta vez vai ficar mais fácil”, avaliou.

“É um troço chato e desagradável”, lamentou Adriano Goettems. A loja existe há cinco anos e emprega 16 funcionários.

Foto: Matheus Piccini / CP

Foto: Reprodução / CP


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