Conflito de facções motivou tentativa de execução de cantor em Alvorada
Mandante do crime ocorrido em agosto segue foragido
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A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Alvorada, sob comando do delegado Edimar Machado, deflagrou na manhã desta terça-feira a operação Cavalo Branco, que decorre da investigação sobre o atentado cometido contra um MC, de 16 anos, no dia 29 de agosto deste ano, quando saía de uma danceteria na avenida Presidente Getúlio Vargas, no bairro Bela Vista.
Segundo o delegado Machado, a investigação revelou que um dos mortos seria o segundo atirador, de 21 anos, que foi atingido pelos próprios cúmplices no momento da fuga. “Quanto a motivação ficou constatado tratar-se de mais um episódio de uma guerra ocorrida entre facções da zona Norte de Porto Alegre. A intenção seria atingir uma das lideranças rivais, tendo em vista que o alvo da ação tinha uma relação próxima a essa liderança em razão de residir em região dominada pela facção”, explicou o titular da DHPP de Alvorada.
Um dos dois atiradores fingiu ser fã do MC para aproximar-se do cantor com um pedido de fazer uma foto. Duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas pelos tiros, incluindo o cantor que era o alvo e estava embarcando em um Ford Ka, de transporte de passageiros por aplicativo.
Houve o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária. Os agentes da DPHPP de Alvorada entregaram as ordens judiciais para um dos atiradores, de 24 anos, e para o responsável por fornecer as armas, de 36 anos, que estão recolhidos no sistema prisional por outros delitos e possuem antecedentes. Já o mandante do crime, de 41 anos, também com ficha criminal, encontra-se foragido.
Foto: PC / Especial / CP