Criminosos criaram linha de contenção para evitar chegada da BM, diz delegado
Quadrilha usou explosivos para arrombar Banco do Brasil em Parobé
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"O que verificamos é que o alvo era o Banco do Brasil, onde dois terminais foram violados e tiveram o dinheiro levado. Um terceiro equipamento ficou danificado apenas pelo resultado da explosão. Ao que tudo indica, eles ficaram em uma esquina que fica a uma quadra do banco e dispararam ao longo da via, inclusive impedindo que uma viatura da BM deixasse o batalhão para verificar o que ocorria. Eles fizeram uma linha de contenção, usando fuzis e pistolas", disse Wagner.
Embora tenha sido divulgado que a quadrilha era formada por oito homens, Wagner não quis confirmar a informação até a análise do local do crime e das câmeras de monitoramento. "É cedo para falar porque precisamos verificar as imagens de estabelecimentos próximos e do próprio banco. São indivíduos que estavam fortemente armados e que nesses casos podem até fazer reféns", acrescentou.
Wagner comentou que acredita na existência de duas grandes quadrilhas de roubos e assaltos a banco no Rio Grande do Sul. "Estamos trabalhando muito forte desde 2014 e apreendemos cerca de 20 fuzis nesse período. Até acreditamos que uma dessas quadrilhas tenha sede em Santa Catarina. A Delegacia de Roubos irá promover ações para prender esses criminosos", garantiu.