Criminosos teriam usado metralhadora no ataque a carro-forte na Serra

Criminosos teriam usado metralhadora no ataque a carro-forte na Serra

Crime ocorreu no fim da tarde desa segunda em Caxias do Sul

Correio do Povo

Criminosos teriam usado metralhadora no ataque a carro-forte na Serra

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul irá investigar o roubo a carro-forte que ocorreu no trecho da BR 116 entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul no fim da tarde dessa segunda-feira. De acordo com os delegados Joel Henrique Wagner e João Paulo de Abreu da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais – DEIC, os criminosos teriam usado uma metralhadora calibre 50 para atacar o carro-forte. Segundo eles, outro fator que reforça a utilização do calibre é de que o veículo que a quadrilha usou no crime, uma Tucson com placas de Porto Alegre, estaria com uma "chapa de aço", que é uma espécie de suporte para armas de fogo.

Segundo os policiais, o carro-forte estava retornando para Caxias quando uma Tucson atirou contra o blindado, sendo que os vigilantes revidaram com tiros. Nesse momento o carro-forte fez o retorno, no sentido Caxias para Nova Petrópolis e andou aproximadamente um quilômetro quando o motor começou a falhar. Tendo em vista que os disparos acertaram o motor. Não podendo mais revidar, os vigilantes deixaram o veículo e buscaram abrigo no mato. Os criminosos aproveitaram e explodiram o blindado, mas não conseguiram efetuar o roubo do dinheiro, em virtude de um dispositivo de segurança do cofre que dificulta a subtração de valores mesmo com acionamento de explosivos.



A Polícia também suspeita que mais dois veículos, uma Filder e Duster, teriam sido usados no ataque. Os criminosos também teriam incendiados a Tucson usada no crime, uma van escolar e um carro de passeio. 

A perícia no local de crime foi acionada pela DEFREC Caxias do Sul e o GATE/ RS em razão de haver explosivos abandonados no local.

O Diretor de Investigações do DEIC, o delegado Sander Cajal, ressalta que a importância da colaboração da sociedade na elucidação de crimes como o ora investigado.

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