Decretada prisão preventiva do suspeito de esfaquear e matar a ex-companheira em Igrejinha

Decretada prisão preventiva do suspeito de esfaquear e matar a ex-companheira em Igrejinha

Segundo a Polícia Civil, o acusado está em estado grave após jogar-se contra um caminhão na BR 116, em Novo Hamburgo

Correio do Povo

Após o crime, indivíduo deixou carro em Três Coroas

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A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira a decretação da prisão preventiva do suspeito de ter cometido um feminicídio no sábado passado em Igrejinha. O acusado do crime, um representante comercial de 47 anos, encontra-se em estado grave no Hospital Geral de Novo Hamburgo, após ter se jogado contra um caminhão na BR 116, na tarde desse domingo. Ele teve traumatismo craniano e diversas lesões pelo corpo. O acusado encontra-se sob custódia da Brigada Militar.

Na manhã de sábado, o homem entrou em um salão de beleza na rua Ildo Meneghetti, em Igrejinha, onde a ex-companheira, Maria Josiane Barcelos, de 43 anos, fazia um procedimento estético nas unhas. Ele desferiu então golpes de faca no abdômen e pernas da vítima. “Conforme testemunhas, o homem estava transtornado em razão de sua separação com a vítima, que não aceitava retomar o casamento”, relatou o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari.

“Após o crime, o homem deixou o local em seu Fiat Palio em direção a Três Coroas, cidade em que o veículo foi apreendido pela BM ainda no sábado, sem, contudo, ter sido localizado o suspeito”, explicou o titular da DP de Igrejinha. No domingo pela manhã, o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari representou pela prisão preventiva do suspeito, sendo deferida pelo Poder Judiciário.

“A vítima foi atendida em Igrejinha e imediatamente encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas ainda na manhã do sábado. Por volta das 23h, a vítima não resistiu e veio a óbito”, acrescentou. Maria Josiane Barcelos era professora de uma creche municipal de Igrejinha.

Conforme o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari, o casal viveu junto por 26 anos e teve dois filhos: um rapaz de 19 anos e uma menina de 17 anos. “Não tinha qualquer registro de violência doméstica recente. A vítima efetuou somente um registro contra o acusado por lesões corporais, no ano de 1997”, observou. A separação do casal aconteceu há cerca de quatro meses. 


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