Defensoria Pública quer ouvir PM sobre denúncias de violações no Jacarezinho
Pelo menos três das sete pessoas mortas durante os confrontos, não tinha envolvimento com o crime
publicidade
Na última sexta-feira, a defensora pública Livia Casseres e o ouvidor-geral da Defensoria, Pedro Strozenberg, reuniram-se, na quadra da Unidos do Jacarezinho, com cerca de 120 moradores, comerciantes, representantes de igrejas. No encontro, a Defensoria ouviu as reclamações dessas pessoas.
De acordo com a Defensoria, pelo menos três mortes registradas no período são de pessoas que comprovadamente não estavam envolvidas em confrontos armados: o mototaxista André Luiz Medeiros, o verdureiro Sebastião Sabino da Silva e a cozinheira Georgina Maria Ferreira. Uma quarta vítima, a manicure Adriene da Silva Souza, que foi atingida por um disparo na cabeça, está internada no Hospital Salgado Filho.
A Defensoria também quer saber quais são os objetivos específicos dessas ações, que, segundo os defensores, colocam em risco a vida dos moradores e afetam os serviços públicos de educação, saúde e transporte. A Secretaria Estadual de Segurança informou que ainda não recebeu o ofício e, portanto, não vai se pronunciar.