Defesa da família do Pastor Anderson do Carmo pede antecipação de júri de Flordelis

Defesa da família do Pastor Anderson do Carmo pede antecipação de júri de Flordelis

Ex-parlamentar é acusada de ser mandante da morte do pastor, seu marido

R7

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A defesa da família do Pastor Anderson do Carmo pediu à Justiça que o júri da ex-deputada Flordelis dos Santos, acusada de mandar matá-lo, seja antecipado. A sessão, a princípio, deve ser realizada em 12 de dezembro. A ex-parlamentar está presa desde 13 de agosto de 2021.

Além de Flordelis, serão julgados três de seus filhos — Simone dos Santos Rodrigues, Marzy Texeira e André Luiz de Oliveira —, todos acusados de envolvimento na execução de Anderson. O advogado Ângelo Máximo pediu o adiantamento do julgamento de todos os réus.

Em conversa com o R7, Maximo argumentou que todos os laudos solicitados pela defesa dos réus estão disponíveis e que não há mais diligências pendentes no processo.

Além disso, o advogado ressaltou que há o risco de o julgamento de dezembro se estender para o dia 13 e 14, data na qual o Brasil poderá jogar pela Copa do Mundo do Catar, caso avance até as semi-finais da competição.

Relembre o caso

Anderson do Carmo foi assassinado a tiros em 16 de junho de 2019, na casa onde morava com Flordelis e os 55 filhos do casal em Niterói, na região metropolitana do Rio. Flordelis foi presa em agosto de 2021, dois dias após ter seu mandato de deputada cassado e perder a imunidade parlamentar.

A ex-parlamentar é apontada como a mandante do crime. Fora os nove réus que irão a júri popular, outros dois filhos da mulher já foram condenados pelo assassinato de Anderson do Carmo.

O filho biológico Flávio dos Santos Rodrigues foi denunciado como autor dos disparos contra a vítima. Ele foi condenado a 33 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa armada.

Já o irmão adotivo, Lucas Cezar dos Santos de Souza, foi acusado de ter sido o responsável por adquirir a arma utilizada. Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado a sete anos e seis meses de prisão em regime inicialmente fechado na mesma sessão de julgamento, em novembro de 2021.

Posteriormente, em dezembro, a pena de Lucas foi aumentada para nove anos de reclusão.


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