Defesa dos Nardoni quer reduzir número de testemunhas
Advogado não definiu quando vai liberar a mãe de Isabella, Ana Oliveira, e a delegada Renata Pontes
publicidade
Questionado sobre quem dispensaria de falar ao júri, Podval respondeu: "Não tenho a testemunha imprescindível. Preciso ver o andamento do júri para saber o que preciso provar." O advogado contou ainda não ter definido quando vai liberar a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, e a delegada do caso, Renata Pontes.
As duas estão retidas no fórum pois podem ser chamadas novamente ao júri para que a defesa confronte a versão delas com a de outras testemunhas. "A delegada baseou seu depoimento nas conclusões da perícia. Se algo do que ela disse não bater com o que os peritos disserem hoje, ela vai ter que explicar de onde tirou a informação", afirmou Podval. Na terça-feira, em seu depoimento, Renata Pontes afirmou que só indiciou Alexandre e Anna Carolina Jatobá porque "tem 100% de certeza que eles cometeram o crime".
A madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, chegou ao fórum às 8h37, enquanto Alexandre Nardoni entrou no prédio onde o casal está sendo julgado pouco antes das 9 horas, horário previsto para o início do terceiro dia de julgamento. E por volta das 8h43 chegou ao local o advogado tributarista Antônio Nardoni, pai de Alexandre, acompanhado da irmã do réu, Cristiane.