Defesa dos Nardoni quer reduzir número de testemunhas

Defesa dos Nardoni quer reduzir número de testemunhas

Advogado não definiu quando vai liberar a mãe de Isabella, Ana Oliveira, e a delegada Renata Pontes

AE

Advogado do casal Nardoni é vaiado ao chegar ao Fórum de Santana

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O advogado do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Roberto Podval, afirmou que pretende terminar nesta quarta-feira de ouvir as testemunhas do caso Isabella. O defensor planeja dispensar metade das testemunhas. "Quero reduzir este andamento. Hoje são oito testemunhas. Eu quero diminuir isso pela metade", disse ele, ao chegar ao Fórum de Santana, na zona norte da capital paulista, para o terceiro dia do julgamento. Segundo informações do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), faltam ser ouvidas 11 testemunhas. Podval foi recebido com vaias de populares na chegada hoje ao Fórum.

Questionado sobre quem dispensaria de falar ao júri, Podval respondeu: "Não tenho a testemunha imprescindível. Preciso ver o andamento do júri para saber o que preciso provar." O advogado contou ainda não ter definido quando vai liberar a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, e a delegada do caso, Renata Pontes.

As duas estão retidas no fórum pois podem ser chamadas novamente ao júri para que a defesa confronte a versão delas com a de outras testemunhas. "A delegada baseou seu depoimento nas conclusões da perícia. Se algo do que ela disse não bater com o que os peritos disserem hoje, ela vai ter que explicar de onde tirou a informação", afirmou Podval. Na terça-feira, em seu depoimento, Renata Pontes afirmou que só indiciou Alexandre e Anna Carolina Jatobá porque "tem 100% de certeza que eles cometeram o crime".

A madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, chegou ao fórum às 8h37, enquanto Alexandre Nardoni entrou no prédio onde o casal está sendo julgado pouco antes das 9 horas, horário previsto para o início do terceiro dia de julgamento. E por volta das 8h43 chegou ao local o advogado tributarista Antônio Nardoni, pai de Alexandre, acompanhado da irmã do réu, Cristiane.

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