Deic avança investigação sobre arrombamento de banco no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre

Deic avança investigação sobre arrombamento de banco no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre

Quadrilha levou mais de meio milhão de reais ao amanhecer do dia 8 de janeiro deste ano

Correio do Povo

Cinco suspeitos estão sendo identificados pela 1º DP de Roubos

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O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil avançou na apuração do arrombamento do Banco do Brasil da rua Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, ocorrido ao amanhecer do dia 8 de janeiro deste ano. O furto qualificado rendeu mais de meio milhão de reais à quadrilha, após abrirem o cofre com serra-corte e esmerilhadeira.

No ataque feito em um domingo e descoberto no dia seguinte, cinco criminosos invadiram imóveis vizinhos para acessar a agência bancária, onde ingressaram por dentro de um túnel de papelão para não serem reconhecidos nas imagens das câmeras de monitoramento. Paredes foram quebradas.

Na manhã desta segunda-feira, a 1ª DP de Roubos, sob comando do delegado João Paulo de Abreu, deflagrou a operação Túnel de Papel com o objetivo de cumprir 15 mandados judiciais de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas e Gravataí, além de Joinville, em Santa Catarina. Houve o recolhimento de diversos objetos de interesse do trabalho investigativo, como instrumentos do crime, e também cerca de 300 dólares norte-americanos e um maçarico.

O delegado João Paulo de Abreu observou que um dos cinco suspeitos era um terceirizado que fazia um serviço de manutenção no sistema de ar-condicionado no banco. “São pessoas já investigadas pela especializada em crimes anteriores”, frisou.

O titular da 1ª DR explicou que os ladrões se utilizaram de uma casa de locação, situada na rua Hilário Ribeiro, no bairro Moinhos de Vento, para acessarem o terraço externo do prédio da agência bancária. “No interior dessa residência foram apreendidos uma escada de alumínio articulada e uma barra de ferro, objetos deixados pelos criminosos no local. Em um dos cômodos foi observado que foi quebrado o gesso e acessado o forro da residência de onde foram retiradas telhas que deram acesso aos criminosos ao telhado que fica próximo ao terraço do banco”, lembrou o delegado João Paulo de Abreu.

“No terraço do banco existe uma área fechada por duas portas sem cadeado onde fica os motores dos ares-condicionados e um pequeno banheiro para área externa e os criminosos quebraram a parede do banheiro, acessando outro banheiro interno que fica na sala do cofre da agência. Houve uma tentativa de acesso ao cofre quebrando a parede que dá acesso à escada do condomínio, mas não tiveram êxito”, acrescentou.

De acordo com o delegado João Paulo de Abreu, a realização de mais uma fase da operação “ratifica o compromisso de dar seguimento a investigações sobre crimes patrimoniais contra instituições bancárias, objetivando a máxima responsabilização criminal de todos os envolvidos e que novos delitos não sejam intentados”. Segundo ele, outro objetivo é “recuperar parte dos valores subtraídos, bem como reunir ainda mais elementos de informações que apontam para determinadas pessoas”.  


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