Delegado considera desorganizada ação dos criminosos em Mata: "Não têm experiência"
Quadrilha arrombou agências bancárias, lotérica e estabelecimentos comerciais
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“Eles queriam arrombar com ferramentas. O Banco do Brasil teve apenas o vidro quebrado. No Sicredi levaram um revólver e o colete balístico. Não foram atacados terminais e cofres, nem utilizaram explosivos. Não levaram dinheiro dos bancos”, destacou. Já nos outros estabelecimentos, o principal alvo foram as mercadorias. Não há uma organização. Eles não têm experiência. Viram que não conseguiram nada e foram nas lojas. Foi uma conduta totalmente desorganizada. Não são especialistas em bancos”, avaliou.
Em fevereiro passado, Mata também foi alvo de criminosos que atacaram com explosivos as agências do Sicredi, Banco do Brasil e Banrisul. Os ladrões teriam fugido em um Chevrolet Onix e um Volkswagen Gol. Acionada, a Brigada Militar realizou buscas. Joel Wagner suspeita que as ações foram cometidas por uma mesma quadrilha. “O Onix é o mesmo”, citou como exemplo.
Reforço policial
Em razão desta nova onda de ataques a bancos, o Deic recebeu o reforço de seis agentes para ajudar nas investigações. O acréscimo de policiais foi confirmado na manhã de ontem pelo Chefe de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt. Segundo ele, outros três policiais civis serão encaminhados em breve ao grupo. O auxílio, observou, deve durar pelo menos três meses. As investigações apontam a existência de várias quadrilhas atuando com características diferentes.
Ataques em série
Na madrugada de terça-feira, o alvo havia sido o Banco do Brasil em Santa Clara do Sul, no Vale do Taquari. Em Porto Alegre, o Banrisul da avenida Getúlio Vargas, no bairro Menino Deus, foi assaltado à mão armada na tarde de terça-feira. Desde o dia 2 deste mês, oito instituições bancárias foram atacadas no RS.