Delegado quer ouvir outros BBBs sobre suposto estupro

Delegado quer ouvir outros BBBs sobre suposto estupro

Participante de reality show foi expulso por comportamento inadequado

Correio do Povo

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O titular da 32ª Delegacia da Taquara, delegado Antonio Ricardo Nunes, quer ouvir os participantes do Big Brother Brasil para apurar o suposto estupro dentro da casa do reality show, segundo o portal R7. O delegado foi ao Projac, centro de produções da TV Globo, na manhã desta terça-feira. 

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar se o modelo Daniel Echaniz, de 30 anos, teria molestado a estudante Monique Amin, de 23 anos, enquanto ela dormia. A emissora informou na noite dessa segunda-feira, por meio de nota, a expulsão do modelo.

Os dois participaram de uma festa no sábado e foram dormir. Internautas e espectadores acusam Daniel de ter molestado Monique, que estaria desacordada por conta do consumo de álcool. A mãe da jovem afirmou que estava "perplexa", pois tinha certeza que a filha não estava consciente.

O vídeo de 3min59s do suposto abuso foi reproduzido por vários sites e blogs. A cena gravada com câmera de luz noturna mostra o casal na cama. Os dois estão cobertos e Daniel faz movimentos enquanto Monique parece dormir. O empresário de Monique, Cristiano Rosa, divulgou um comunicado criticando o agente de Daniel, Sergio Mattos, que questionou no microblog Twitter, de forma irônica, se Monique estava desacordada e escreveu "ela geme dormindo?". Em nota, Rosa escreveu que o comentário era inadequado e "fruto de uma cultura machista".

Mattos e o diretor do programa José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, afirmaram que o rapaz é vítima de racismo. "O Brasil é racista. Quantas pessoas já ficaram debaixo do edredom e nunca aconteceu nada?", questionou. Diretor da atração desde a primeira edição, Boni acrescentou não ter considerado o caso um estupro, já que não era possível confirmar nem ao menos que os dois participantes do programa fizeram sexo.


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