Denarc descobre apartamento que recebia 20 quilos de cocaína por mês em São Leopoldo

Denarc descobre apartamento que recebia 20 quilos de cocaína por mês em São Leopoldo

Imóvel centralizava parte do recebimento e distribuição de drogas de uma facção criminosa na região do Vale do Rio dos Sinos

Correio do Povo

Policiais civis apreenderam um quilo de cocaína, centenas de pinos vazios, R$ 4 mil em dinheiro, uma pistola, um revólver e munições

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O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil descobriu que um apartamento recebia cerca de 20 quilos de cocaína por mês em um condomínio residencial no bairro São João Batista, em São Leopoldo. Segundo o delegado Guilherme Dill, o imóvel centralizava parte do recebimento e distribuição de drogas de uma facção criminosa na região do Vale do Rio dos Sinos.

Os agentes apreenderam aproximadamente um quilo de cocaína, vários sacos com centenas de pinos vazios, em torno de R$ 4 mil em dinheiro, uma pistola calibre nove milímetros, um revólver calibre 22, munições, telefones celulares e material para embalar e fracionar o entorpecente. Um traficante, de 28 anos, foi preso em flagrante.

A quantidade de pinos vazios, que são utilizados para embalar a cocaína e entregar aos usuários, surpreendeu a equipe do Denarc. Conforme o delegado Guilherme Dill, o apartamento movimentava cerca de cinco quilos de cocaína por semana. “O quilo da cocaína negociado entre traficantes supera o valor de R$ 20 mil”, observou.

A ação foi realizada nessa terça-feira, após o recebimento de denúncias sobre a atividade do traficante, inclusive relativas aos barulhos estranhos durante o dia, semelhantes a fracionamento de drogas. Diante das informações, os policiais civis monitoraram o local denunciado e confirmaram a atividade ilícita.

Segundo o delegado Guilherme Dill, o traficante possuía antecedentes por tráfico de drogas e estaria residindo no local havia alguns meses, além de não trabalhar. “O fato demonstra a dificuldade de determinados indivíduos em se adaptar à vida lícita em sociedade, insistindo nas práticas criminosas sobretudo com utilização de armas de fogo. Para esse tipo de pessoa, não há outra alternativa possível se não a reclusão no cárcere pelo tempo que for necessário”, avaliou.


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