Denarc e 20º BPM realizam operação conjunta na zona Norte de Porto Alegre
Objetivo foi coibir os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e posse e porte ilegal de munições e armas de fogo
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Uma operação conjunta do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil e da Força Tática do 20º BPM da Brigada Militar foi desencadeada ao amanhecer desta terça-feira na zona Norte de Porto Alegre. Segundo o delegado Rafael Liedtke, a ação teve como objetivo coibir os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e posse e porte ilegal de munições e armas de fogo.
Houve o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão nos bairros Rubem Berta, Mário Quintana e Jardim Dona Leopoldina. As ordens judiciais executadas foram deferidas pela 8° Vara Criminal do Foro Central, após parecer favorável do Ministério Público do Rio Grande do Sul, com base em apurações realizadas por ambas as instituições em parceria.
Duas prisões foram efetuadas, sendo uma no bairro Jardim Dona Leopoldina e outra no bairro Rubem Berta. Conforme o delegado Rafael Liedtke, um dos detidos usava uma tornozeleira eletrônica e possui extensa ficha criminal, incluindo homicídio, roubo a mão armada e tráfico de drogas.
“Quando a gente estava tentando entrar na casa, ele municiou a pistola. A gente começou a gritar que era da polícia e ele fugiu para os fundos. Quando viu que era mesmo a polícia, ele guardou a arma em um cofre”, observou, acrescentando que o suspeito imaginou que era a facção rival que estava invadindo a casa. "Inclusive ele já tem um indiciamento por homicídio contra um rival", recordou.
No local, a equipe formada por policiais civis e militares apreendeu uma pistola e um revólver, além de munições e mais de 1,5 quilo de maconha entre tijolos e porções fracionadas para a venda.
Já em outra moradia, acrescentou o delegado Rafael Liedtke uma outra pistola e um revólver também foram recolhidos, bem como sete telefones celulares, mais de R$ 1 mil em dinheiro e circuitos de câmeras de monitoramento, que eram utilizados para “inibir a ação policial e guarnecer os depósitos de armas e droga das facções”.
