Denarc investiga distribuição de ecstasy no Rio Grande do Sul após ação em Joinville

Denarc investiga distribuição de ecstasy no Rio Grande do Sul após ação em Joinville

Grande laboratório de drogas sintéticas foi encontrado em Santa Catarina

Correio do Povo

Denarc investiga distribuição de ecstasy no Rio Grande do Sul após ação em Joinville

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O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil vai entrar em contato com os colegas da Coordenação de Repressão às Drogas (CORD) da Polícia Civil do Distrito Federal após o “estouro” de um dos maiores laboratórios de drogas sintéticas do país. A fábrica de ecstasy funcionava em Joinville, em Santa Catarina, e abastecia traficantes de vários estados. “É possível que vinha também para o Rio Grande do Sul”, afirmou na manhã desta quarta-feira o diretor de investigações do Denarc, delegado Mário Souza. “Vamos entrar em contato com eles. “Vamos acrescentar as informações às investigações de drogas sintéticas em andamento aqui no Denarc”, acrescentou.

O laboratório de drogas sintéticas foi descoberto e fechado durante a operação Merry Christmas, deflagrada nos últimos dias pela CORD da Polícia Civil do Distrito Federal e concluída nesta quarta-feira. O responsável pelo local, de 29 anos, havia alugado um sítio, situado em uma região isolada no interior de Joinville. Todos os cômodos foram transformados para comportar as fases de produção de até 4 mil comprimidos por hora.

Considerado um grande fornecedor de ecstasy, o traficante foi preso na ação. Houve a apreensão de insumos suficientes para produzir 50 mil comprimidos. Os agentes recolheram dois carros de luxo avaliados em cerca de R$ 200 mil, R$ 5 mil em dinheiro, duas máquinas automáticas de prensa de comprimidos, caixas para secagem, moldes com diversos formatos, celulose, corantes, produtos químicos, quase um quilo de MDA puro, ketamina, anabolizantes remédios abortivos, além de milhares de comprimidos já prontos. “Não há dúvida de que se trata do maior e mais bem organizado laboratório de drogas sintéticas já desarticulado”, avaliou o delegado Luiz Henrique Dourado, que coordena a CORD.

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