Denarc prende trio com mais de 1,3 mil comprimidos de ecstasy em Novo Hamburgo

Denarc prende trio com mais de 1,3 mil comprimidos de ecstasy em Novo Hamburgo

Apreensão gerou prejuízo superior a R$ 70 mil ao crime organizado

Marcel Horowitz

Drogas sintéticas seriam distribuídas em Porto Alegre por facção com base no Vale do Sinos

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Policiais civis do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) apreenderam 1.348 comprimidos de ecstasy, no bairro Boa Saúde, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Três homens foram presos em flagrante. A ação ocorreu na noite de terça-feira, mas foi anunciada nesta quarta.

A apreensão gerou prejuízo superior a R$ 70 mil ao crime organizado. De acordo com o delegado Gabriel Borges, a investigação começou há um mês, a partir do monitoramento de um homem que seria responsável por armazenar e distribuir drogas sintéticas em toda a região do Vale do Sinos, Vale do Paranhana e em Porto Alegre.

"Esse traficante possuía vínculos com a organização criminosa que atua no Vale do Sinos. Ele vendia os entorpecentes essencialmente em festas e eventos para públicos selecionados”, destacou Borges.

Durante as diligências, os policiais identificaram um imóvel onde o suspeito armazenava drogas. Foi quando tiveram a informação que outros integrantes do grupo compareceriam no local, com o objetivo de retirar os ilícitos e distribuir em Porto Alegre.

A equipe monitorou a residência, até avistar o suspeito no momento em que ele alcançava uma sacola a dois comparsas, que estavam em um veículo estacionado. Os três foram presos em flagrante, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Todos os presos já possuíam antecedentes criminais. A investigação prossegue para identificar e responsabilizar criminalmente outros membros do grupo.

"A ação foi fruto do monitoramento constante das organizações criminosas. A retirada de grande quantidade de drogas sintéticas de circulação é de suma importância, porque esses entorpecentes causam danos extremamente graves, semelhante ou até mesmo pior do que as drogas mais populares, além de possuírem custo elevado, o que serve como fonte de renda ao crime organizado”, afirmou Gabriel Borges.


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