Departamento de Perícias Laboratoriais já está no novo prédio do IGP

Departamento de Perícias Laboratoriais já está no novo prédio do IGP

DPL ocupa 47 salas em dois andares, reunindo 80 profissionais do Instituto-Geral de Perícias

Correio do Povo

Órgão conta com modernos equipamentos

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O Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) do Instituto-Geral de Perícias (IGP) está agora abrigado no Centro Regional de Excelência em Perícias Criminais (Crepec), que foi inaugurado em março do ano passado e passa a ficar totalmente ocupado. O DPL ocupa 47 salas em dois andares. Entre os avanços, estão salas específicas para pesagem, lavagem de materiais e armazenamento de reagentes, além do processamento de amostras de DNA. Na Divisão de Genética Forense, onde são feitas as perícias de DNA, até a disposição das salas foi pensada para evitar a contaminação dos vestígios.

“Se uma faca recolhida em um local de crime chega para análise, ela primeiro vai passar por uma triagem, para determinar se possui sangue, por exemplo. Com essa confirmação o DNA presente ali vai ser extraído, amplificado e analisado, sempre em salas diferentes. Já o material de uma possível vítima, que possui maior quantidade de DNA, é trabalhado em uma sala exclusiva, também para evitar a contaminação", explicou a perita criminal Cecília Matte.

Além da estrutura física, os novos equipamentos instalados no órgão do IGP vão permitir avanços no trabalho. Dois cromatógrafos acoplados a espectrômetros de massa, equipamentos usados para detectar a presença de substâncias como drogas, venenos, pesticidas e medicamentos, avaliados em mais de R$ 2 milhões, estão entrando em operação no Crepec. De alta sensibilidade, eles detectam níveis mínimos dessas substâncias nas amostras.

A diretora-geral do IGP, Marguet Mittmann, ressaltou a qualidade do trabalho realizado pelo DPL. “Gostaria de agradecer a dedicação de cada um ao trabalho que vem fazendo para o DPL e principalmente para o IGP, e a dedicação fora do IGP também, fazendo cursos, mestrado, doutorado, se aperfeiçoando e assumindo funções que extrapolam o que está na definição do cargo”, disse.

O novo diretor do DPL, Gustavo Kortmann, será responsável por uma equipe de cerca de oitenta profissionais. Ele frisou as melhorias estruturais e de integração, bem como destacou “o ideal de buscar cada vez mais a excelência das perícias realizadas nos laboratórios, por meio do incentivo à qualificação profissional e cuidado com a saúde física e mental dos servidores e da busca de apoio para a aquisição de novos equipamentos e materiais de trabalho”.

As novas chefias das divisões do DPL também foram anunciadas. Tratam-se das peritas criminais Carolina Lupi Dias como chefe da Divisão de Toxicologia, e Cecília Fricke Matte na Divisão de Genética Forense. Por sua vez, a perita criminal Lara Soccol Gris permanece na chefia da Divisão de Química Forense.


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