Divulgada lista dos 10 criminosos brasileiros mais procurados pela Interpol

Divulgada lista dos 10 criminosos brasileiros mais procurados pela Interpol

No ano passNo ano passado, a PF prendeu 56 criminosos buscados internacionalmente

Correio do Povo

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A Polícia Federal (PF) lançou no último final de semana a relação dos 10 criminosos mais procurados pela instituição e pela Interpol no Brasil. A lista já está disponível no siteA iniciativa coincide com a divulgação dos números de foragidos internacionais capturados pela Polícia Federal no ano de 2015.

A lista inclui duas mulheres, sendo que uma delas é Silvana Seidler, procurada como suspeita do assassinato da própria filha de sete anos. Em dezembro de 2014, a menina foi encontrada sem vida em um dos cômodos da casa onde residia, em Santa Catarina. O corpo apresentava sinais de esganadura.

A outra é Vilma Cristina de Oliveira. De acordo com a PF, ela seria integrante de uma organização criminosa voltada para o tráfico de pessoas, com atuação desde 1999. Ela teria sido responsável pelo envio de centenas de mulheres brasileiras para a Espanha, onde trabalhariam como garotas de programa. 

No ano passado, a PF prendeu 56 criminosos procurados internacionalmente. Trata-se da melhor marca desde que o Brasil ingressou na Interpol em 1953. Esses dados também credenciam a PF como a polícia que mais prendeu foragidos internacionais no mundo no período de um ano.

Dentre as medidas que possibilitaram bater o recorde histórico está a criação de um Grupo Especial de Capturas, além da utilização do Sistema Advanced Passenger Information (API), que fornece informações antecipadas dos passageiros que chegam ao Brasil por via aérea.

Segundo o diretor-executivo, Rogério Galloro, é errado pensar que o Brasil é um lugar bom para abrigar criminosos. “Nada mais equivocado que pensar que o Brasil é um destino seguro para criminosos. A Polícia Federal vem aprimorando suas atividades de cooperação internacional e disponibiliza mais um canal direto com a sociedade brasileira no combate ao crime”.

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