Dono de cofre que explodiu deve ser indiciado por homicídio

Dono de cofre que explodiu deve ser indiciado por homicídio

Um adolescente morreu e outro permanece internado após incidente em Cachoeira do Sul

Renata Colombo / Rádio Guaíba

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A perícia realizada nos destroços de um cofre que explodiu em Cachoeira do Sul, no Centro do Estado, atestou que havia uma carga de pólvora no compartimento. Na ocasião, um dos filhos do homem que guardava o equipamento morreu e outro ficou ferido. O cofre foi detonado por agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Brigada Militar para evitar um outro acidente. Segundo o delegado do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), João Silveira, o proprietário do equipamento deve ser indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

As fagulhas de uma esmerilhadeira usada pelos dois irmãos para tentar abrir a caixa provocaram a explosão e a morte do mais velho, Jorni Alfredo Hertz Júnior, de 17 anos. O caçula, Felipe Vargas Hertz, de 13 anos, permanece internado no setor de Queimados do Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre.

O advogado do proprietário do cofre prometeu apresentar o cliente na semana que vem. O empresário deve justificar o motivo de pedir o equipamento a um amigo, explicar a origem da pólvora e o que pretendia fazer com os explosivos. Depois disso, a polícia tem o prazo se um mês para concluir o inquérito.

Os estilhaços da segunda explosão, provocada pelo Gate, danificaram pelo menos seis residências. O secretário municipal de Desenvolvimento e Ação Social de Cachoeira do Sul, Ronaldo Tonet, explica que a prefeitura prestou socorro às famílias, fornecendo telhas e materiais para reparar os danos.

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